segunda-feira, 14 de maio de 2012


Tem a nobreza de rei
Porém impérios não detêm
Mas para que impérios
Se a nobreza já tem?

Império amado e consagrado
Um império virtuoso
Com sete virtudes a iluminar
Como sentinelas a nos guardar

O amor filial cultivamos
A retidão preservamos
O sagrado reverenciamos
Pelos nossos ideais

A história a transformar
O novo homem em antigo herói
Ainda que o fogo tenha que abrasar
Na frente de todos nós

Em cada passo, crescendo
Formando um laço
Como é bonito ser companheiro
Um DeMolay verdadeiro.                                         

(Clauderlando Moura)

"Juntos Por Uma Ordem DeMolay Cada Vez Mais Forte"

"Pela Soberania DeMolay"

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Além das Sete – Tolerância




Alguém ai pode me falar o que é Tolerância?


A palavra tolerância provém do latim tolerantia,
 que por sua vez procede de tolero, e significa
 suportar um peso ou a constância em
 suportar algo. Teve no passado, e com sentido
 negativo, a função de designar as atitudes
 permissivas por parte das autoridades diante
 de atitudes sociais impróprias ou erradas.
 Hoje em dia, pode ser considerada uma virtude
 e se apresenta como algo positivo. Esta é uma
 atitude social ou individual que nos leva não
 somente a reconhecer nos demais o direito a
 ter opiniões diferentes, mas também de
 as difundir e manifestar pública ou privadamente.
Tolerância é uma das tantas virtudes, necessárias
 para elevar o ser humano à condição de civilidade.
 Ela faz parte do processo de desenvolvimento
 ético de indivíduos e grupos, cuja meta é levá-los
 a manter a "disposição firme e constante para praticar o bem".
A tolerância, entendida como respeito e consideração
 pela diferença, como uma disposição para admitir nos
 outros uma maneira de ser e de proceder diferente da nossa,
 ou como uma atitude de aceitação do legítimo pluralismo,
 é, em todos os aspectos, um valor de enorme importância.

E ai galera, quantas vezes SOMOS (pois eu me coloco
 dentro desse grupo) intolerantes no nosso dia-a-dia?
Pois eu digo o que acho: MUITAS!
Erramos quando não respeitamos as diferenças da nossa família,
 dos nossos amigos e das pessoas que não conhecemos!

O que nos leva a isso?
A invasão do direito alheio? O ultrapassar o limite de tolerância?
 A incapacidade de compreensão mútua ou própria?
 A falta de empatia? A nossa própria natureza, o nosso temperamento?

A DIFERENÇA! Mas isso não devia causar intolerância
, mas sim crescimento, pois é através disso que crescemos
 para a vida, superando e reconhecendo o que nos difere!
 Somos limitados, e isto se manifesta também no
 modo tosco com que nos relacionamos com as pessoas.
 Então vamos praticar essa virtude para mudar essa limitação que só nos causa discórdia.

Se voltarmos ao passado, vemos exemplo da falta de
 tolerância com a morte de nosso patrono e mártir,
 Jacques DeMolay e de muitos outros homens e mulheres
 que perderam a vida para deixar sonhos vivos,
 para ser fiéis naquilo que acreditavam.

Atualmente vemos uma guerra inconseqüente,
 na qual a intolerância é o fator principal para tais atos de barbárie.

E se não fomos tolerantes? O QUE VAMOS VER NO FUTUTO?

Sejamos tolerantes em casa, meus irmãos.
Sejamos tolerantes com nossos amigos.
Sejamos tolerantes conosco mesmo.
E acima de tudo, meus irmãos.

Sejamos DeMolays.

O que realmente importa é aprendermos a ser tolerantes
 em nosso cotidiano e a resolver nossas diferenças
 através da conversa e principalmente da através da nossa inteligência.


16 de Novembro-Dia Mundial da Tolerância




Abração a todos-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura"


domingo, 23 de outubro de 2011

Os Primeiros Dois Anos"


Um...Dois...Três...DeMolay

Dois anos de Ordem DeMolay, uma história de amor.

#DeMolayDeCoração

Abração a todos-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura"

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Estratégia é tudo"


Um senhor vivia sozinho em Minnesota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
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Seu único filho, que antes o ajudava nesta tarefa, estava na prisão por porte ilegal de arma. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
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"Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano.
Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores; esta é a época do plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor,

Seu pai."
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Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
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"Pelo amor de Deus, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos."

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Como as correspondências eram monitoradas na prisão, na manhã do dia seguinte uma dúzia de Agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro sem encontrar nenhum corpo.
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Logo depois o senhor recebe uma segunda carta do filho:

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"Pode plantar seu jardim agora, pai."
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Estratégia é tudo!!!
Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

                                                                                   (Autor Desconhecido)

Abração a todos-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura"


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sob o Sol Meridiano"



   O texto a seguir é uma breve auto-biografia do Irmão Juniel que foi o ganhador do prêmio "DeMolay InFoco" do mês de setembro.
   Uma premiação aos leitores mais assíduos do blog por meio de comentários e postagens. Ao tomar conhecimento da bela história de vida DeMolay do irmão e o seu amor pela Ordem, achei por bem abrir esse espaço e levar ao conhecimento de nossos leitores a incrível jornada pela qual o irmão percorrera.


Irmão Juniel

   Fui iniciado no dia 10 de outubro de 2010, entretanto para entender minha história com a Ordem Demolay devemos voltar antes desse gratificante e até então apreensivo dia 10 de outubro.

   A primeira vez que tive contato, ainda que superficial, com a Ordem DeMolay foi por via do irmão Mateus Fernando que na época era meu professor. Anos depois fui por duas vezes convidado a tentar admissão na dita Ordem; a primeira vez fui indicado pelo irmão Esaú Castro, que tomou conhecimento de meu interesse pela Ordem dos Cavaleiros Templários devido a sua divisa: "Non nobis, domini non nobis, seed nomini tuo ad glorian.", escrita em meu caderno; entretanto não pude aceitar devido a incompatibilidade de horário já que treinava karatê todos os dias da semana, inclusive aos sábados e domingos, porquanto me preparava para disputar um campeonato norte-e-nordeste, dessa forma meus treinos batiam com os horários das reuniões me impedindo de tentar admissão. Na segunda vez a qual fui indicado foi por meio do irmão Nícolas Pontes o qual treinava karatê no mesmo do-jô que eu, além, também, do apoio do irmão Esaú Castro, como meus horários já eram compatíveis, pude aceitar o convite, ainda que um pouco desconfiado; desconfiança essa que me levou a pedir um juramento por parte do irmão Nícolas Pontes de que não passaria por nenhuma espécie de ritual macabro.

   Os meses que antecederam minha sindicância foram permeados de ansiedade e, por que não de mistério, já que me defrontaria com o para mim desconhecido. Eu ia ao colégio todos os dias pensando como seria, e o que fariam nas reuniões tais jovens tão misteriosos, e ao mesmo tempo tão límpidos em seus atos.
Um dia, porém, quando ia ao colégio me defrontei com um jovem, que deveria ter mais ou menos minha idade, e algo nele me repassava à sensação de ser ele um DeMolay, mas fiquei só na observação e especulação. 

   Os dias se passaram e logo o dia de minha sindicância chegou, porém ela foi adiada por duas vezes devido a imprevistos. Marcamos a sindicância em uma praça, o nome de meu sindicante era Marcelo Araújo, um alguém para mim desconhecido. Cheguei ao local cerca de dez minutos antes da hora marcada. Para minha surpresa, bem próximo ao local marcado, estava acontecendo um evento "evangélico", mas as surpresas não pararam por aí. Enquanto esperava o sindicante, um antigo amigo de escola que não o via á tempos apareceu. Quase não o reconheci, já que outrora ele tinha cabelos longos e quase sempre andava com camisetas de bandas de metal, reportando a figura típica de um "metaleiro", só que agora ele estava totalmente mudado, pensei ser aquilo obra de uma conversão, ou melhor, desses milagres anunciados na televisão. Conversamos por uns instantes e antes que pudesse perguntar se havia, ele, se convertido em alguma igreja, o meu sindicante chegou o qual identifiquei porquanto vestia uma camisa com o brasão DeMolay, e que ao se apresentar perguntou ao meu antigo amigo de escola chamado Junior Félix se ele já não tinha se apresentado como um dos sindicantes, me deixando perplexo.

   A sindicância ocorreu na mais perfeita harmonia, semanas depois recebi a notícia de que conseguira admissão na tão misteriosa Ordem DeMolay. Mais um obstáculo se erguia em meu percurso. Tinha que arcar com certa quantia em dinheiro para os trâmites burocráticos de minha iniciação, mas não tinha dinheiro e não estava disposto a pedir dinheiro minha mãe, pois não sabia da reação dela, já que uma deletéria construção social embasada na ignorância e no medo do desconhecido assim como na cegueira produzida naqueles que acreditam nas palavras de seus líderes religiosos impuseram uma aura até certo ponto demoníaca no nome DeMolay permeando assim a mentalidade coletiva.

   Em minha mente, arquitetava um plano para obter a quantia, pensei em economizar o dinheiro do lanche da escola, fiz a contabilidade, mas devido ao tempo curto a quantia seria insuficiente, pensei em vender minha bicicleta, compradores não faltariam, porém teria que deixar de fazer street, ou melhor, desistir de tentar arriscar as manobras; pensei em vender os filhotes que nasceriam de minha cadela e usar o dinheiro para pagar minha iniciação, entretanto mesmo que eles nascessem antes do dia da iniciação eles não estariam prontos para a venda. Quanto mais pensava em uma solução, menos parecia que eu conseguiria o dinheiro necessário, até que surgiu a oportunidade de levantar tal quantia por meio de um concurso cultural no colégio que estudava, mas existia um impasse, pois tinha prometido a eu mesmo ficar sem escrever poesia durante um mês, o que me levou a não me inscrever. Porém no dia seguinte faltei à aula e sem saber alguns amigos de sala de aula me inscreveram no dito concurso. Dentre tantos impasses surgia mais um, como faria para participar do concurso sem escrever a poesia?... Pensei em usar poesias já escritas, mas nenhuma parecia boa o suficiente. Pensei em como resolver tal impasse, e de tanto pensar achei uma solução; eu tinha prometido não escrever, sendo assim, eu concebi uma poesia em minha mente e pedir para minha mãe escrever e depois digitar, ou seja, eu criei uma poesia, mas não escrevi e assim não quebrei a promessa feita, e com essa poesia cujo título era: “Quimera Deletéria”, que falava sobre as drogas, venci o concurso literário e usei o dinheiro do
 prêmio para pagar minha iniciação. No dia da iniciação cheguei cedo até de mais, estando a Loja maçônica ainda fechada e estando no local, somente o irmão Esaú Castro, na época Mestre Conselheiro. Os irmãos iam chegando um a um, e o nervosismo só aumentava. Quando todos os que seriam iniciados já se encontravam no local de iniciação, a Loja maçônica Mestre Francisco Correia, como em um flash back notei o mesmo jovem que vira tempos antes e que pensei ser DeMolay portando o símbolo visível de iniciático: as vestimentas e o olhar apreensivo, era ele Alexandre Wellington.
Nesse dia em que minha imaginação vôou alto, prevendo coisas incríveis como no recinto estátuas de baphomet, artefatos mágicos, segredos e outros que excitavam meu imaginário, fui iniciado com mais seis irmãos, são eles: Alexandre Wellington, João Carlos Araújo, João Pedro Veras, Júlio César Pessoa, Natanael Galeno e Wagner Rocha. Ainda no mesmo dia ao terminío da cerimônia expus algumas palavras perante todos, o que surpreendeu o irmão Nícolas, pois fora eu sempre muito reservado, palavras essas que depois me legaram o primeiro cargo na Ordem, o de orador.

   Com os irmãos da Ordem vivi muitas aventuras que vão do trágico ao cómico e que daria, certamente uma novela, momentos esse que se eternizam na memória e que nos fazem lembra-los com saudosismo e ver o quanto é importante o sentimento de companheirismo que só o encontrei na Ordem Demolay.

   Ali além de amigos ganhei verdadeiros irmãos, primas, tios e tias e a certeza de que os laços fraternais, as vezes, podem ser mais fortes que os sanguíneos, e que minha família hoje espalha-se por todo o planeta cultivando as sete virtudes e sob a égide do Pai Celestial, tentando buscar um mundo melhor. 

   Hoje já no grau Demolay, e as vésperas, de passar pelo exame de proficiência da Cavalaria, sou o atual secretário do Capítulo José Barreto de Albuquerque Nº512, e aprendi que uma fraternidade não é feita somente de bons momentos, mas sim de discussões, dificuldades, de lágrimas; sendo entretanto elas em conjunto com os bons momentos e os ensinamentos a nós repassados, que irão moldar a pedra bruta em nós existente.

Abração a todos-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura"

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Império"

Tem a nobreza de rei
Porém não são donos de impérios
Possui em seu interior o maior império que um rei poderia conquistar
Um império amado e consagrado
É um império virtuoso
Por onde passam
Iluminam com a luz de suas virtudes

- Amor filial
- Reverencia as coisas sagradas
- Cortesia
- Companheirismo
- Fidelidade
- Pureza
- Patriotismo

Formando um laço
Em cada passo, crescendo.
E mostrando ao mundo inteiro
Como é bonito ser companheiro
Um DeMolay verdadeiro.



Abração a todos-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura"

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Iniciação"

Ser iniciado na Ordem DeMolay é um dos momentos mais marcantes na vida de um Jovem. É como nascer de novo, um renascimento para uma nova vida de luz, harmonia e amor fraternal. É como se estivéssemos em caminhos incertos e muitas vezes tortuosos, soubéssemos de imediato que a maravilhosa dádiva da luz só tende a aumentar e iluminar cada vez mais nossa jovem vida, apontando uma única direção no meio de todo um mar de escuridão: um radiante caminho de paz, de amor e de conquistas espirituais que se descortina e que dissipa a névoa das incertezas que assombravam o nosso passado profano que ameaçava o meio dia.
Muito cedo descobrimos que é só o começo de uma longa jornada rumo ao belo, ao justo, ao sublime e ao perfeito e que, para tanto, muito trabalho temos à nossa frente. E talvez seja esta a impressão que mais nos chama a atenção.
Ao sermos carinhosamente recebidos como Iniciáticos, as atitudes de nossos Irmãos logo nos desperta um suave sentimento de humildade, de respeito e de enérgica responsabilidade para com a grande obra de construir um mundo melhor, mais fraterno, mais livre e mais justo para todos os homens.
Transformar cada idéia que nos é transmitida no ritual de iniciação em palavras é tarefa muito difícil, talvez impossível de ser realizada com aquela perfeição de formas, expressões e símbolos, mas somos eternos buscadores da perfeição. Senti em minha iniciação que aquelas palavras não eram vazias, pois falavam aos meus sentidos de uma forma tão magnífica, tão rara e tão bela que me questionava naquele mesmo momento se é obra da inteligência humana ou se é um presente da própria Divindade. Momentos que passei ajudaram-me a refletir sobre meus erros e sobre a minha imperfeição, e assim trousse de volta à superfície tudo o que há de melhor em meu interior, tudo o que julgava ser incapaz de ser e de fazer antes da conhecer as sete luzes que estavam ocultas dentro de mim.
           
             Assim viveremos uma vida digna e honrada por Deus, pela Pátria por DeMolay.

                                                                                                             Adelmo Júnior

Abração a todos-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura"