segunda-feira, 11 de abril de 2011

Com a palavra, o Excelentíssimo Grande Mestre Distrital da Ordem DeMolay



Texto retirado do "Blog do Suel", escrito pelo Tio e Irmão Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá, Atual Grande Mestre Distrital do GCD-DF, Ex-Presidente do Conselho Consultivo e PMC  do Capítulo Brasília nº 18,  Sênior DeMolay e Mestre Maçom da ABLS Alvorada nº 01.




Um Conselho Consultivo integrado por Maçons e Seniores DeMolay é necessário para o funcionamento de um Capítulo DeMolay, essa regra básica é conhecida de todos os que conhecem um pouco da estrutura da nossa Ordem. 

Espera-se desse grupo de homens dedicados a edificação de uma juventude alicerçada em valores morais, filosóficos e patrióticos que estejam prontos perante seus Capítulos na orientação dos membros, fiscalização dos atos administrativos, pugnarem para que os rituais e normas legais sejam aplicados e funcionem como órgão de justiça e disciplina em 1º grau. 

Deparamo-nos com diversas linhas de atuação dos nossos respeitáveis Consultores.

Existem Conselhos que simplesmente ignoram total ou parcialmente seu papel, deixam o Capitulo nas mãos dos DeMolays sem qualquer suporte e em momentos de crise não sabem como agir e daí surgem atitudes absurdas.

Outra linha é daquele Conselho, onde seus Consultores sentem-se como donos do Capitulo e querem impingir um comportamento prussiano aos DeMolays, que são submetidos a todo tipo de restrição e tratamento totalitário.

Há um tipo ainda mais perigoso de Conselho Consultivo, que é aquele em que parte ou a totalidade dos seus membros sob o hedge de “não interferência no funcionamento do Capitulo”, deixa tudo a critério dos DeMolays, não se posicionam, evitam corrigir atos contrários a pratica DeMolay e até mesmo de exporem suas idéias contrarias. 

Agem dessa forma apenas com dois objetivos: pouparem trabalho pôr serem preguiçosos demais e para se tornar “queridinhos” dos Irmãos. Entretanto acabam esquecendo-se, que nossos Capítulos são integrados pôr adolescentes em formação intelectual, moral e psicológica que prescindem do nosso acompanhamento e apoio, não tutela que fique claro. 

Dessa forma assim como não podem ser opressores, não devem agir de maneira permissiva e lembrar de que amar às vezes significa dizer não. Evidente que todos os atos do Conselho devem ser perfeitamente explicados ao Capitulo e diria até mais porque não debatidos? Cremos que com esse procedimento alcançaremos resultados mais amplos e nossos jovens irmãos saberão que não só na Ordem, mas na vida em sociedade possuímos restrições e regras a serem obedecidas.

Mas alertamos em casos onde se faça necessária a intervenção do Conselho ela deve ser acompanhada de argumentação consistente, ponderação, respeito para com os DeMolays, disposição para o diálogo e conhecimento pleno do que se pretende fazer. Qual o melhor comportamento para um Conselho Consultivo então? Não seriamos arrogantes a ponto de outorgar uma regra geral de ação dos nossos Conselhos Consultivos, mas podemos sim sugerir algumas posturas a serem levadas as vossas apreciações, tais como:

Estude o Estatuto, os Regulamentos Gerais do SCODRFB, o Estatuto do seu GCE e o Regimento Interno do seu Capitulo;

Tenha consciência de que o respeito dos DeMolays deve ser baseado em suas atitudes e posturas, não no medo ou relações promiscuas;

Desenvolva vínculos afetivos com os jovens, afinal eles são seus sobrinhos ou Irmãos e são receptivos a aqueles que buscam aproximarem-se com brandura e consideração;

Lembre-se que o Capitulo não é uma Loja Juvenil, e que nem sempre o que serve para lá servirá para eles, cuidado com a introdução de “maçonismos”;

Se achar que não terás tempo para dedicar ao Capítulo, decline o convite e apresente-se quando possível;

Reflita sobre seu preparo em lidar com jovens e suas peculiaridades;

Busque sempre colaborar no desenvolvimento das potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas, cívicas e morais dos nossos DeMolays;

Um Tio às vezes o que não é raro, pode acabar exercendo o papel de um pai. Abra seu coração, os DeMolays dão muito mais para nós do que nós a eles;

Observe se o seu comportamento não está sendo severo ou permissivo demais, os exageros comprometem uma melhor atuação de um Consultor;

Incentive reuniões mensais do Conselho Consultivo, para avaliação e planejamento e quando possível convide a diretoria do Capitulo a participar das mesmas.
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Estas, são palavras do Tio e Irmão Suenilson, pessoa que tive o grande prazer de conhecer no VI CNOD no ano de 2010, sediado em Brasília, que por sinal, foi muito bem organizado, e teve neste grande homem, um dos maiores responsáveis pelo seu acontecimento, claro, contando com a união de todos os Capítulos, da Capital Federal.


As recomendações feitas acima aos consultores, norteiam as ações dos mesmos, desta forma, tendo o consultor, um Capítulo mais unido, e uma Ordem DeMolay ainda mais forte.



Abração a todos-Rumo a uma reestruturação moral e administrativa-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!



Clauderlando Moura

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