domingo, 25 de setembro de 2011

Era uma vez um Frank" '

Era uma vez um Frank. Ele tinha um jardim. Sua história seria mais uma dentre milhares outras, se não fosse uma planta nova que ele desenvolveu. Um antigo amigo havia morrido, deixando um filho desamparado. Sabendo do gosto do menino por botânica, ele convida-o para cultivar aquela curiosa espécie. Dela nasciam sete flores vermelhas que estranhamente brilhavam na escuridão. Oito amigos desse menino gostaram da planta e levaram mudas para seus jardins.

A beleza das flores era estonteante. Porém o mais interessante era a jornada a ser tomada. Plantada a semente, as raízes e o caule crescem rapidamente. As flores demoram mais. No primeiro estágio, as flores são insistentes e apagadas, demorando a colorir os olhos dos transeuntes. No segundo estágio, as flores brilham mais intensamente, porém com menores ânimos. Simbolicamente, elas crescem companheiras, se uma for cortada ou destruída, as outras não crescem antes que a prejudicada se restaure.

A divulgação daquela incrível planta não tardou e em pouco tempo as manchas verdes e vermelhas daquele vegetal espalharam-se pelo mundo. Atravessou continentes, rompeu preconceitos e ensinou vários e vários jovens a cultivar uma vida saudável, seguindo o exemplo da planta.

Todavia, histórias têm pontos críticos. Em determinado lugar, não souberam cuidar direito da espécie das sete flores. Todo poder tem contra-indicações. Um ancião tomou para si uma muda. Cuidou muito bem dela, deu a seus filhos e amigos de seus filhos. Só que esqueceu das ervas daninhas, até chegar certo ponto em que a planta exalava substâncias aleatórias e prejudiciais. Ele foi esquecendo e esquecendo do vegetal que jazia podre no quintal e ficou apenas com a suposta glória de grande jardineiro.

Alegando que a loja de jardinagem do lugar estava corrupta, cobrando altos impostos e deturpando a filosofia da inocente planta, alguns senhores fundaram outra, achando ser esta a melhor solução. Tal solução dura até hoje, talvez sem tal título a este momento. E enquanto o rancor reside na alma dos velhos cultivadores, os novos se reconhecem como companheiros, com a missão de espalhar o vegetal pelo mundo.

Talvez se parassem e olhassem para a flor do meio que mais brilha, talvez encontrassem um fim às suas buscas incessantes de como cultivar melhor uma flor...
Sendo esta uma história “fictícia”, deixo o final em branco, com sugestões no rascunho. Largo a caneta pois tenho algo a fazer. Preciso ir regar minha plantinha. "

Para bom entendedor, uma vírgula basta, linguagem simples engana os prepotentes e relembra o amor básico que alimentamos pela ordem.

Victor Hugo


Abração a todos-Rumo a uma reestruturação moral e administrativa-Por uma Ordem DeMolay cada vez mais Forte-Avante meus Irmãos!!!

Clauderlando Moura" '

Um comentário:

  1. Belissímo post... Devemos, realmente, a cada momento velar e regar as sete flores que habitam nossa alma e servem para aromatizar nossa jornada trilhada sob o arco-celeste, mas como as vezes flores produzem espinhos devemos cuidar para não sermos desplicentes e nos ferir com tais espinhos ou, ainda, deixa-las morrer.

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